“Pois aquele garoto que ia mudar o mundo... agora assiste a tudo em cima do muro”; sem poder fazer nada! Ele bem que tentou nadar contra a correnteza, mas aprendeu que só ideologia não basta para viver.
Agora dança conforme a música, por medo de errar o passo novamente. Vai evitar batalhas, pois já sabe quem vencerá as guerras – nunca foi o mais forte, reconheceu. Sua autoconfiança está abalada; onde estão seus amigos?
Nietzsche o ensinou que “só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos”. Soa como poesia, mas, na prática, a história é outra, está na cartilha da vida.
Sabia que sozinho não conseguiria, por isso cercou-se de bons nomes; mas eram pobres de espírito, desconhecia. Tem gente ruim nesse mundo, que parece fazer de tudo para te deixar infeliz.
“A amizade e a lealdade residem numa identidade de almas raramente encontrada”, já lembrava Epicuro. Uma pena ter aprendido isso na marra.
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segunda-feira, 30 de abril de 2012
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Mas afinal, o que querem as mulheres?
Depois de ter estudado praticamente tudo sobre a mente humana, Sigmund Freud (1856-1939) reconheceu não ser capaz de responder a apenas uma questão que englobava o universo da psicanálise: “Afinal, o que querem as mulheres?”. Decorridos vários anos após sua morte, a pergunta já foi tema de livro: “O que as mulheres querem?” (What do women want?), de Erica Jong; filme: “Do que as mulheres gostam?” (What woman want), protagonizado por Mel Gibson; e até minissérie Global, que levava o mesmo título da indagação freudiana. Por sua vez, em nenhum dos enredos uma resposta plausível foi revelada ao público.

Se nem Freud, Rede Globo, grandes escritores e cineastas foram capazes de descobrir o que realmente desejam as mulheres, não seria Pablo, um pobre mortal, habitante da pacata Santa Fé do Sul, interior de São Paulo, que iria dar resposta para a questão mais complexa já formulada.
Aos 14 anos, Pablo ficou apaixonado pela primeira vez. Garoto inteligente, dedicado aos estudos e muito recatado, cresceu rodeado de poucos amigos. Entretanto, Luizinha, que vinha transferida de uma escola da Capital e, com muitas dificuldades para se adaptar à rotina da classe de Pablo, decidiu aproximar-se dele. Com pouco mais de dois meses, o guri acreditava estar amando sua mais nova companheira de trabalhos escolares e resolveu se declarar, imaginando que seu amor estava sendo correspondido. Para a sua surpresa, Luizinha se afastou depois que ele expôs seus sentimentos. A mocinha lhe convenceu que “não rola amor entre grandes amigos”, pois, ao final do relacionamento, “uma grande amizade também se vai com o término da paixão”. Pior que não poder viver ao lado da amada, Pablo não encontrou resposta para o distanciamento da garota depois do “fora”, mesmo após já ter se acostumado com a justificativa dela.
Passada a decepcionante experiência amorosa, Pablo prometeu para si mesmo que jamais se envolveria com uma amiga ou sequer deixaria passar pela sua cabeça esse desejo. É claro que não foi fácil cumprir a promessa. Nos três anos seguintes, duas outras amigas fizeram tal proposta, e ele saiu pela tangente repetindo o discurso que aprendeu com Luizinha.
Dos 14 aos 17 anos, Pablo literalmente “passou o trator”, “pegou e não se apegou”. O garoto resolveu aproveitar o tempo perdido, na tentativa de esquecer o amor pela ex-colega de classe. Contudo, foi numa bela quermesse que o guri se viu novamente “laçado”. Dessa vez, com a ajuda de uma prima, foi apresentado à garota mais linda de seu bairro, Amanda. E os dois “ficaram”. Mantiveram um relacionamento de seis meses. Pablo se entregando ao amor e a guria sempre muita fria, calculando cada passo. Tava na cara que pouco iria durar, e a “ficada” acabou com a garota se derretendo para outro cara.
No ano seguinte, Pablo entraria na faculdade, para ser novamente um dos melhores alunos da classe. Durante o curso de Engenharia Ambiental, resolveu dedicar-se única e exclusivamente à aprendizagem, mas em vão. Uma garota das Ciências Sociais lhe chamaria a atenção - Priscila, metendo-lhe em um plano ousado. Pesquisou em redes sociais e com os amigos da guria na universidade o que ela gostava. E no dia do aniversário dela, chamou-a para uma conversa no intervalo, após trombá-la “acidentalmente” no corredor, na hora da entrada. E foi assim que Pablo declarou-se novamente para alguém, com frases certeiras e munido do presente que mais agradaria a garota: um livro de Jorge Amado. O discurso apaixonado colou e os dois permaneceram juntos por quase um ano, numa relação cheia de idas e vindas. Depois que brigaram pela última vez, Pablo, sempre ele, baixou a guarda e pediu desculpas, mas Priscila já não estava mais disposta a voltar – queria “dar um tempo para o amor”. Duas semanas depois, ela desfilava de mãos dadas pelos corredores da faculdade com outro rapaz. E Pablo chorou pela primeira vez por causa de uma mulher.
Se as experiências amorosas, enquanto estudante, vinham fracassando, faltava tentar com uma colega de trabalho. E Caroline foi a escolhida. Primeiramente, atentou-se para que a relação não se transformasse numa grande amizade, depois, foi deixando claro, em verso e prosa, que estava gostando dela. Ela, que não é boba nem nada, naquele momento, não deixaria escapar aquele “partidão”, como as outras garotas da empresa o classificavam. E os dois iniciaram um relacionamento de três semanas. Ela acabara de terminar um namoro e ainda gostava do ex, e para ajudar, estava procurando a pessoa certa “tentando” com todas as outras opções que lhe apareciam. Sempre muito azarado no amor, Pablo era a alternativa errada do gabarito de Carol.
Lembra-se da Amanda? Então, não é que a garota voltou a procurar Pablo. Ela falou para a mesma prima que ajudou os dois a ficarem na quermesse que estava arrependida e queria tê-lo novamente em seus braços. Dessa vez foi ela quem o chamou para uma conversa e, no meio do discurso, soltou um “eu te amo” e caiu em lágrimas. Era a primeira vez que Pablo tinha ouvido tais palavras. Também não conteve a emoção e, enfim, engataram um relacionamento sério, de fato.
Hoje Amanda continua fazendo uso do “jogo do amor”, e Pablo já não tem mais pique para decifrar os desejos da namorada. Ele ficou tão feliz quando ela o procurou e, na simplicidade, acabou se declarando, que, atualmente, se vê mais apaixonado lembrando-se daquela cena do que se deixando envolver pelo “charminho” da amada. Impaciente com tal situação, Amanda sente-se insegura com a “repentina” desistência de Pablo em procurar achar resposta para a pergunta de Freud. Com isso, agora ela vem tentando descobrir, com a ajuda de suas amigas, “o que querem os homens?”.

Se nem Freud, Rede Globo, grandes escritores e cineastas foram capazes de descobrir o que realmente desejam as mulheres, não seria Pablo, um pobre mortal, habitante da pacata Santa Fé do Sul, interior de São Paulo, que iria dar resposta para a questão mais complexa já formulada.
Aos 14 anos, Pablo ficou apaixonado pela primeira vez. Garoto inteligente, dedicado aos estudos e muito recatado, cresceu rodeado de poucos amigos. Entretanto, Luizinha, que vinha transferida de uma escola da Capital e, com muitas dificuldades para se adaptar à rotina da classe de Pablo, decidiu aproximar-se dele. Com pouco mais de dois meses, o guri acreditava estar amando sua mais nova companheira de trabalhos escolares e resolveu se declarar, imaginando que seu amor estava sendo correspondido. Para a sua surpresa, Luizinha se afastou depois que ele expôs seus sentimentos. A mocinha lhe convenceu que “não rola amor entre grandes amigos”, pois, ao final do relacionamento, “uma grande amizade também se vai com o término da paixão”. Pior que não poder viver ao lado da amada, Pablo não encontrou resposta para o distanciamento da garota depois do “fora”, mesmo após já ter se acostumado com a justificativa dela.
Passada a decepcionante experiência amorosa, Pablo prometeu para si mesmo que jamais se envolveria com uma amiga ou sequer deixaria passar pela sua cabeça esse desejo. É claro que não foi fácil cumprir a promessa. Nos três anos seguintes, duas outras amigas fizeram tal proposta, e ele saiu pela tangente repetindo o discurso que aprendeu com Luizinha.
Dos 14 aos 17 anos, Pablo literalmente “passou o trator”, “pegou e não se apegou”. O garoto resolveu aproveitar o tempo perdido, na tentativa de esquecer o amor pela ex-colega de classe. Contudo, foi numa bela quermesse que o guri se viu novamente “laçado”. Dessa vez, com a ajuda de uma prima, foi apresentado à garota mais linda de seu bairro, Amanda. E os dois “ficaram”. Mantiveram um relacionamento de seis meses. Pablo se entregando ao amor e a guria sempre muita fria, calculando cada passo. Tava na cara que pouco iria durar, e a “ficada” acabou com a garota se derretendo para outro cara.
No ano seguinte, Pablo entraria na faculdade, para ser novamente um dos melhores alunos da classe. Durante o curso de Engenharia Ambiental, resolveu dedicar-se única e exclusivamente à aprendizagem, mas em vão. Uma garota das Ciências Sociais lhe chamaria a atenção - Priscila, metendo-lhe em um plano ousado. Pesquisou em redes sociais e com os amigos da guria na universidade o que ela gostava. E no dia do aniversário dela, chamou-a para uma conversa no intervalo, após trombá-la “acidentalmente” no corredor, na hora da entrada. E foi assim que Pablo declarou-se novamente para alguém, com frases certeiras e munido do presente que mais agradaria a garota: um livro de Jorge Amado. O discurso apaixonado colou e os dois permaneceram juntos por quase um ano, numa relação cheia de idas e vindas. Depois que brigaram pela última vez, Pablo, sempre ele, baixou a guarda e pediu desculpas, mas Priscila já não estava mais disposta a voltar – queria “dar um tempo para o amor”. Duas semanas depois, ela desfilava de mãos dadas pelos corredores da faculdade com outro rapaz. E Pablo chorou pela primeira vez por causa de uma mulher.
Se as experiências amorosas, enquanto estudante, vinham fracassando, faltava tentar com uma colega de trabalho. E Caroline foi a escolhida. Primeiramente, atentou-se para que a relação não se transformasse numa grande amizade, depois, foi deixando claro, em verso e prosa, que estava gostando dela. Ela, que não é boba nem nada, naquele momento, não deixaria escapar aquele “partidão”, como as outras garotas da empresa o classificavam. E os dois iniciaram um relacionamento de três semanas. Ela acabara de terminar um namoro e ainda gostava do ex, e para ajudar, estava procurando a pessoa certa “tentando” com todas as outras opções que lhe apareciam. Sempre muito azarado no amor, Pablo era a alternativa errada do gabarito de Carol.
Lembra-se da Amanda? Então, não é que a garota voltou a procurar Pablo. Ela falou para a mesma prima que ajudou os dois a ficarem na quermesse que estava arrependida e queria tê-lo novamente em seus braços. Dessa vez foi ela quem o chamou para uma conversa e, no meio do discurso, soltou um “eu te amo” e caiu em lágrimas. Era a primeira vez que Pablo tinha ouvido tais palavras. Também não conteve a emoção e, enfim, engataram um relacionamento sério, de fato.
Hoje Amanda continua fazendo uso do “jogo do amor”, e Pablo já não tem mais pique para decifrar os desejos da namorada. Ele ficou tão feliz quando ela o procurou e, na simplicidade, acabou se declarando, que, atualmente, se vê mais apaixonado lembrando-se daquela cena do que se deixando envolver pelo “charminho” da amada. Impaciente com tal situação, Amanda sente-se insegura com a “repentina” desistência de Pablo em procurar achar resposta para a pergunta de Freud. Com isso, agora ela vem tentando descobrir, com a ajuda de suas amigas, “o que querem os homens?”.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Fugidinha
Descemos um, dois, três quarteirões, olhando para todos os cantos da rua. Não demorou muito para o acharmos, porém, com aqueles portões de ferro, o boteco estava mais perecendo uma penitenciária de segurança máxima do que um bar propriamente dito.
Antes mesmo de entrarmos, meu primo já havia avistado um violão sobre a mesa. Pensou: “Vou tocá-lo!”. Sendo um bom motivo para pedirmos nossa cerveja naquele lugar mesmo. Sentamos de canto, ao lado da mesa de sinuca e de frente com a mesa onde estavam quatro homens proseando.
“Mega-sena? Eu não jogo para não ganhar. Já pensou se dá um ‘azar’ e eu ganho, daí acabou a minha vida!”, disse um dos homens da mesa da frente, lembrando que vida boa é a que ele tem vivido e que se ganhasse o prêmio, ele e sua família ficariam na mira de criminosos . Os outros três deram risada, e mesmo reconhecendo os perigos de se tornar um milionário, gostariam de faturar os mais de 90 milhões de reais que estavam em jogo naquela noite.
Enquanto eu ainda refletia o pensamento daquele senhor, meu primo tentava achar uma forma de chegar mais próximo do violão. Foi então que ele tomou coragem e perguntou para os homens de quem ele era. Para a sua felicidade, era do bar, e estava ali disponível para os fregueses que desejassem tocar.
Parecendo dois boêmios, permanecemos em nossa mesa tomando cerveja naquele início de noite de sábado, mas agora na companhia do velho violão, tocando chorinho e MPB. Não demorou muito e um dos homens da mesa da frente pediu para que tocássemos uma moda de viola... E foi assim que nos enturmamos.

Um minuto de silêncio... Uma das cordas do vilão havia quebrado. “Não esquenta cara. Vou pegar o outro ”, disse o mais novo dos senhores que tínhamos acabado de fazer amizade. O homem não só pegou outro violão como voltou para a mesa com uma timba. Foi então que iniciamos um sambinha... E a alegria tomou conta do bar.
Meu primo passou o violão para o homem que não queria ganhar a mega-sena (ele tocava demais!) e ficamos só curtindo o momento ao lado daqueles senhores, que pareciam ser aposentados, tirando o que estava tocando a timba, que deveria ter seus 45 anos, a metade do mais velho na roda, o que cantava músicas de Zé Kéti e Nelson Gonçalves com perfeição.
“Garçom, desce mais uma, porque o mundo vai acabar amanhã!” (risos). Ficamos ali por volta de uma hora, tempo suficiente para fazer daquele instante único. Inesquecível para os quatro homens, que falaram em determinado momento na mesa que aquele bar era de velhos, e que jovens não gostavam daquele tipo de ambiente. Engano deles! Pois aquela noite foi ainda mais inesquecível para nós, dois rapazes de 20 e 23 anos, que há uma hora atrás estavam em um aniversário de criança, no qual estava sendo servido refri e suco de laranja como bebida, e as músicas tocadas eram as do volume 1, 2 e 3 do “Xuxa só para baixinhos”.

Ficamos no boteco só por uma hora porque tínhamos que voltar a tempo do parabéns. E por incrível que pareça, chegamos exatamente na hora do dito cujo. Enquanto comíamos o bolo, ainda pensávamos como nossa fugidinha tinha sido proveitosa. Quem diria que ela pudesse se transformar naquele momento tão maravilhoso - se eu já pensava que a alegria está nas coisas simples da vida, naquela noite pude ter a certeza de que este pensamento é mais que correto... E foi assim que “penitenciária de segurança máxima” se transformou num verdadeiro botequim dos boêmios da noite carioca. Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Paulinho da Viola e Toquinho, sem dúvida alguma, ficariam com inveja da gente.
Desculpem pela péssima qualidade dos vídeos, já que o mais importante é sentir a alegria do momento!
Antes mesmo de entrarmos, meu primo já havia avistado um violão sobre a mesa. Pensou: “Vou tocá-lo!”. Sendo um bom motivo para pedirmos nossa cerveja naquele lugar mesmo. Sentamos de canto, ao lado da mesa de sinuca e de frente com a mesa onde estavam quatro homens proseando.
“Mega-sena? Eu não jogo para não ganhar. Já pensou se dá um ‘azar’ e eu ganho, daí acabou a minha vida!”, disse um dos homens da mesa da frente, lembrando que vida boa é a que ele tem vivido e que se ganhasse o prêmio, ele e sua família ficariam na mira de criminosos . Os outros três deram risada, e mesmo reconhecendo os perigos de se tornar um milionário, gostariam de faturar os mais de 90 milhões de reais que estavam em jogo naquela noite.
Enquanto eu ainda refletia o pensamento daquele senhor, meu primo tentava achar uma forma de chegar mais próximo do violão. Foi então que ele tomou coragem e perguntou para os homens de quem ele era. Para a sua felicidade, era do bar, e estava ali disponível para os fregueses que desejassem tocar.
Parecendo dois boêmios, permanecemos em nossa mesa tomando cerveja naquele início de noite de sábado, mas agora na companhia do velho violão, tocando chorinho e MPB. Não demorou muito e um dos homens da mesa da frente pediu para que tocássemos uma moda de viola... E foi assim que nos enturmamos.

Um minuto de silêncio... Uma das cordas do vilão havia quebrado. “Não esquenta cara. Vou pegar o outro ”, disse o mais novo dos senhores que tínhamos acabado de fazer amizade. O homem não só pegou outro violão como voltou para a mesa com uma timba. Foi então que iniciamos um sambinha... E a alegria tomou conta do bar.
Meu primo passou o violão para o homem que não queria ganhar a mega-sena (ele tocava demais!) e ficamos só curtindo o momento ao lado daqueles senhores, que pareciam ser aposentados, tirando o que estava tocando a timba, que deveria ter seus 45 anos, a metade do mais velho na roda, o que cantava músicas de Zé Kéti e Nelson Gonçalves com perfeição.
“Garçom, desce mais uma, porque o mundo vai acabar amanhã!” (risos). Ficamos ali por volta de uma hora, tempo suficiente para fazer daquele instante único. Inesquecível para os quatro homens, que falaram em determinado momento na mesa que aquele bar era de velhos, e que jovens não gostavam daquele tipo de ambiente. Engano deles! Pois aquela noite foi ainda mais inesquecível para nós, dois rapazes de 20 e 23 anos, que há uma hora atrás estavam em um aniversário de criança, no qual estava sendo servido refri e suco de laranja como bebida, e as músicas tocadas eram as do volume 1, 2 e 3 do “Xuxa só para baixinhos”.

Ficamos no boteco só por uma hora porque tínhamos que voltar a tempo do parabéns. E por incrível que pareça, chegamos exatamente na hora do dito cujo. Enquanto comíamos o bolo, ainda pensávamos como nossa fugidinha tinha sido proveitosa. Quem diria que ela pudesse se transformar naquele momento tão maravilhoso - se eu já pensava que a alegria está nas coisas simples da vida, naquela noite pude ter a certeza de que este pensamento é mais que correto... E foi assim que “penitenciária de segurança máxima” se transformou num verdadeiro botequim dos boêmios da noite carioca. Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Paulinho da Viola e Toquinho, sem dúvida alguma, ficariam com inveja da gente.
Desculpem pela péssima qualidade dos vídeos, já que o mais importante é sentir a alegria do momento!
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