Seguir a aprovação do vulgo ou da mídia na atual Sociedade de Consumo seria como tornar-se escravo do senso comum. Assim como Sêneca também acreditava que devemos procurar aquilo que é melhor e não o que é mais comum. Um contentar-se, na maioria das vezes, descontente, quando seguimos o imaginário coletivo, já ressaltado por Baudrillard. Os objetos e padrões de consumo ganham força nos comportamentos miméticos, dando a falsa ou momentânea sensação de bem-estar aos homens.
O imaginário coletivo cria a necessidade de consumo e o senso comum divulga-o, como um meio de se alcançar à felicidade absoluta. Felicidade esta, que nunca é doada, mas comercializada no sistema Capitalista. Não que o individualismo opinativo seja a solução para os nossos problemas, pois a junção de idéias é o caminho para a conquista do bem-comum. Contudo, a reflexão pessoal se faz necessária para formarmos indivíduos capazes de discutir a vida e seus derivados. Não deixando, por exemplo, que políticos sejam eleitos pela massificação ou alienação das pessoas, que por este motivo, neles votam. Portanto, esta mesma reflexão, por si só, já indicará aquilo que é melhor e poderá inclusive concordar com o que é mais comum, desde que esta concordância não seja aceita pacificamente antes de uma atitude reflexiva.
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