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domingo, 11 de julho de 2010

Vivendo uma lembrança

Relembrei os velhos tempos, mas o pior é que não vivi esse passado. Só que consigo reproduzir na memória os relatos de quem viveu há algumas décadas atrás.

Fui a uma festa de praça na cidade de Mombuca, interior de São Paulo. Para ser mais preciso, tinha uma igrejinha lá, e a festividade era em comemoração ao dia de São Pedro – 29 de junho. Era bonito de ver a movimentação no local. Muita gente, entre crianças, adultos e idosos.

A comida lá estava muito boa! Puxa vida, que variedade. No salão da igreja estava sendo servido o almoço, mas pensa num almoço bão sô. Tinha leitoa à passarinho, espetinho, batata-frita, cuscuz, farofa, arroz, macarrão, salada... De sobremesa tinha sorvete, bolo, trufa, fondue, churros, entre outras guloseimas. Comi que nem pedreiro, a única coisa ruim é que não tinha como tirar àquela sesta depois do almoço...rs.

Saí do salão e voltei à praça, estava rolando um leilão. Vários empresários da região doaram desde bode a saco de batatas para serem leiloados em benefício da igreja. Até o cantor sertanejo Daniel deu sua contribuição, ele doou um chapéu autografado.

É claro que não poderia faltar a presença de políticos, já que estamos em ano eleitoral, e participar de eventos populares é uma grande oportunidade de promoção pessoal. Nem convém citar os presentes, mas é obvio que eles também doariam algumas prendas, só para que seus nomes fossem anunciados pelo leiloeiro.

E eu que pensava que leilão era uma coisa chata (pois criei um baita preconceito graças ao “Canal do Boi”), mudei minha opinião. Como num jogo de xadrez, cada lance é milimetricamente calculado, e trabalhar com a hipótese de ter falsos compradores é sempre bom. E de real em real ouvia-se o “dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três... Pá!” – hora em que se “bate o martelo”. Na verdade, pensava que essa era só mais uma expressão popular, mas não, o leiloeiro portava um martelo de verdade! Para a minha surpresa...rs

Olha, vivi um dia diferente em uma festa que já vagava em minha mente, graças à frase “No tempo era assim...”, pronunciada pelos parentes com mais de 50 anos de idade. Não duvidava do que eles diziam, e “sonhava voltar no tempo”, o que foi possível naquele domingo ensolarado de 1º de julho de 2010, na festa de praça, de Mombuca city.

Um comentário:

Dayane Soares Vicente disse...

Hahaha que legal! Com a descrição agente vai visualizando. E é fácil, porque é bem aquelas coisas que se vê em desenho, na TV. O leilão por exemplo. rs. Você não comprou nada? shuahsa
Vale comentar que os políticos são muito espertos e parecem virus meu, estão em todo canto!

No aguardo do próximo texto já, Dom Juan. hehe

Bjos!