Um exemplo, uma vida que fica para a história. Hoje o céu está
em festa, enquanto em nosso peito já bate a eterna saudade. Deixa um legado de
coisas boas, que vão servir de inspiração daqui pra frente.
Orgulho que neste momento se banha por nossas lágrimas,
daquelas que lavam a alma. Lutou, combateu, guerreou, com todas as forças,
certamente por quem o amava. Com uma fé imensurável, incomparável.
O bom pai, esposo, irmão, amigo – ainda não encontramos quem
ele não cativava. Às vezes, exagerava na dose, mas acreditava que não era erro
pecar pelo excesso, mas, sim, pela falta – da ALEGRIA, que transbordava.
Só não era de ficar falando que amava, talvez pelo que
vivenciou com o vô. Mas seus gestos eram suficientes para nos sentirmos muito
mais que amados.
Doeu muito vê-lo sofrer, e era justamente o que ele sempre
temeu. Por isso abrimos mão da sua companhia, para que somente as ótimas
lembranças ficassem. E também porque cumpriu suas missões: unir a família e
encorajar quem sente dor (indo contra todas as previsões, superando
estatísticas, sempre esbanjando a esperança de dias melhores).
"Porra, bichão. / Quem falou? / Acha?! / Chupa dedão... /
Fica quietinho, fica. / Marli, sopa gostosa! / Oi, Pitoco! / Já levou comido
pro cachorro, né? / Quanto foi o jogo? / Pensa que tem pão quente toda hora? /
Brincadeira, hein! / Quem quer alguma coisa na vida, tem que correr atrás. /
Não quero que vocês briguem!" Essas são apenas algumas de suas principais
frases, mas as últimas, com certeza, foram as que mais nos marcaram. Pode
confiar, pai, não vamos te decepcionar e vamos cuidar bem da mãe.
Obrigado por tudo, Guerreiro! Sentiremos a sua presença, aonde
quer que estejamos. Um dia nos reencontraremos, aí na casinha do Papai do Céu.
Por Juan e José Renan Piva.
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