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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Socorro!

Tem que dar tempo, falta pouco. Se eu fizer meia hora de almoço, acho que termino. Comida engolida, é só voltar. Ih, não vai dar, meu carro não pode ligar. Vou chamar o mecânico! Porém, a bateria do celular acabou e, naquela correria, esqueci-me de carregar. Voltei para o restaurante, pedi para usar o telefone, o que foi gentilmente cedido.
Contudo, o conserto seria no chaveiro; este que, sabendo do problema, fez sua refeição cinco minutos ainda mais cedo que eu para me socorrer. Só que teria que trocar duas peças enjoadas – serviço para duas horas, fácil. Mas, e meu trabalho? Uma boa alma se ofereceu para concluí-lo em meu lugar, então pude levar o gol para arrumar.
Enquanto esperava na rua da loja, reparei, mais a frente, uma senhorinha tão aflita quanto eu, trinta minutos atrás, também ao lado de seu automóvel. Ela, que deveria ter uns 80 anos, foi informada que seu pneu estava furado; estacionou o veículo, mas mal sabia por onde começar. Foi quando me ofereci para ajudar. No momento em que já guardava o macaco no porta-malas, perguntou-me: o que um anjo faz aqui agora? “Sendo socorrido, para também socorrer a senhora”.
Recebi um forte abraço de agradecimento, que ela me pediu para repassar a quem estava me ajudando. E foi embora.
Isso tudo aconteceu na tarde de hoje, em Nova Odessa (SP). E não podia deixar de compartilhar, para lhe estimular a espalhar o bem, que você só terá a ganhar!

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