Tem que dar
tempo, falta pouco. Se eu fizer meia hora de almoço, acho que termino. Comida
engolida, é só voltar. Ih, não vai dar, meu carro não pode ligar. Vou chamar o mecânico!
Porém, a bateria do celular acabou e, naquela correria, esqueci-me de carregar.
Voltei para o restaurante, pedi para usar o telefone, o que foi gentilmente
cedido.
Contudo, o
conserto seria no chaveiro; este que, sabendo do problema, fez sua refeição
cinco minutos ainda mais cedo que eu para me socorrer. Só que teria que trocar
duas peças enjoadas – serviço para duas horas, fácil. Mas, e meu trabalho? Uma
boa alma se ofereceu para concluí-lo em meu lugar, então pude levar o gol para
arrumar.
Enquanto
esperava na rua da loja, reparei, mais a frente, uma senhorinha tão aflita quanto
eu, trinta minutos atrás, também ao lado de seu automóvel. Ela, que deveria ter
uns 80 anos, foi informada que seu pneu estava furado; estacionou o veículo,
mas mal sabia por onde começar. Foi quando me ofereci para ajudar. No momento
em que já guardava o macaco no porta-malas, perguntou-me: o que um anjo faz
aqui agora? “Sendo socorrido, para também socorrer a senhora”.
Recebi um
forte abraço de agradecimento, que ela me pediu para repassar a quem estava me
ajudando. E foi embora.
Isso tudo
aconteceu na tarde de hoje, em Nova Odessa (SP). E não podia deixar de
compartilhar, para lhe estimular a espalhar o bem, que você só terá a ganhar!
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