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sábado, 4 de abril de 2015

Relacionamentos mais próximos se constroem com tolerância

Em meio à era digital, que tem proporcionado uma verdadeira revolução no universo comunicativo, é possível encontrar quase todos em alguns cliques, mas dialogar, de fato, está se tornando cada vez mais difícil, fazendo prevalecer, apesar da evolução sociotecnológica, um dos maiores problemas da existência humana – a intolerância.
Hoje, as pessoas parecem (apenas) mais críticas, mas têm muitas dificuldades de argumentarem a favor de suas próprias opiniões. Se, antes, para construir um conhecimento você precisava se debruçar em vários livros ou conversar com pessoas mais experientes no assunto, atualmente, basta dar uma googlada e ler o primeiro parágrafo do site principal dessa pesquisa para dizer que “já sei”.
Rolando a timeline de qualquer rede social, nota-se a forte presença da indignação entre as postagens de maior destaque. Algumas até que bem embasadas, outras apenas intolerantes, por sua vez, grande parte é popularizada por comentários desrespeitosos.

Não concordar com a opinião do outro é seu direito, e respeitá-la é um dever. Com agressões e ofensas, você nunca mostrará para seu “amigo” que a ideia dele está equivocada, pelo contrário, posicionando-se desta forma, jamais ele acreditará na sua verdade. Somente com o diálogo, tentando compreender o posicionamento alheio, é que será possível enraizar a empatia na sociedade.
Pais, vocês são fundamentais neste processo de transformação social para a construção de um mundo mais tolerante. Seus filhos precisam ser orientados, já no berço, que “Eu acho.” é muito raso num debate - inserindo-me nesse contexto, o primeiro a me ensinar que “porque sim não é resposta” foi um personagem de uma série detelevisão educativa. Na escola, professores devem explorar esta era a favor de seus alunos, incentivando-os a se informarem com conteúdos relevantes, não só para tarefas estudantis, mas para elaboração e execução de seus respectivos projetos de vida. E, aproveitando o período quaresmal, líderes religiosos também podem pregar para seus fiéis que respeitar as diferenças é fundamentável para “relacionamentos mais próximos” nesta Terra abençoada. Por fim, que a sementinha da cidadania cresça em nossos corações e gere os melhores frutos que pudermos produzir.

2 comentários:

Henrique Teixeira disse...

Parabéns pelo texto meu querido. Este é o futuro. Abraços.

Marcelo Dias disse...

Parabéns pelo texto.