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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Dentro ou Fora?

As ferramentas da sociabilidade estão à venda, como qualquer outro objeto de consumo no capitalismo. Não é possível comprá-las em uma única caixa com todos os itens, pois suas vendas são avulsas, no que se tornam mais fáceis as trocas ou as reposições imediatas, além dos reajustes também poderem acompanhar as frequentes altas do dólar devido a crise financeira global.

A ferramenta sexual é a mais procurada, pois todas as outras advêem dela. O sexo “puro” foi a maior descoberta dos últimos séculos, dizem os especialistas em fragilidades dos laços humanos, da Universidade do Amor Líquido. A modernidade, que não consegue mais se solidificar, indica que compromissos duradouros estão fora de moda e o que vai “bombar” no próximo verão são as trocas de casais.

A sociedade está interligada pelas novas tecnologias. O celular é a ferramenta que deixa todos próximos e, paradoxalmente distantes. Hoje você está aqui e lá ao mesmo tempo. Os filhos, que também são ferramentas da sociabilidade, adoram essa magnitude cibernética, que engloba além de rastreadores pessoais, computadores, televisores, entre tantos outros “avanços”.

Alguns profetas da modernidade líquida acreditam que essas mudanças levarão o homem moderno à solidão e, posteriormente, a sua autodestruição. No entanto, representantes da economia de mercado negam-nos, e ainda recomendam punições mais severas a quem deseja levar o Estado à desordem. Chegam a compará-los a possíveis anarquistas, pois além dessas previsões, acreditam que eles possam construir um ambiente fraterno, onde a solidariedade impere e o consumismo exacerbado morra.

2 comentários:

Thayla disse...

Juan, esse eu não tinha lido ainda! Analisando pela minha vida, acho que essa tal teoria de que a modernidade leva à solidão e a auto-destruição está totalmente correta HAHAHA. Brincadeiras a parte, post muito bom. Beijos!

Hanna disse...

Juan!!
Já tinha lido esse post, gostei bastante.
A modernidade num geral, ajuda muito, mais também atrapalha, penso eu, ao meu modo.
O consumismo é sim exarcebado (vejo isto de perto), faz um mal rsrs, precisamos tomar medidas para que como vc disse não consigamos nos destruir.
O que mais eu vejo por ai, é relacionado ao que vc comentou da ferramenta do sexo, tão exposta, nas ruas, em músicas, na televisão... principalmente com a figura feminina exposta.
Por fim, chego a conclusão que a base de tudo isso precisa ser a educação que começa em casa.

Bjos Menino.